Gás Mostarda
ARMA QUÍMICA
.jpg)

As armas químicas são usadas devido às propriedades tóxicas que os produtos químicos apresentam para matar, ferir ou incapacitar o inimigo.
Diferem das armas convencionais ou nucleares porque os seus efeitos destrutivos não se devem principalmente à força explosiva.
O seu uso começou na Primeira Guerra Mundial. [1]
Após a 1º Guerra Mundial e como resultado da indignação pública, em 1925, foi assinado o Protocolo de Genebra que proibia o uso de armas químicas em guerra. Contudo, o Protocolo de Genebra apresentava uma série de lacunas significativas. [2]
Durante a 2ª Guerra Mundial, vários gases tóxicos foram usados nos campos de concentração nazistas e na Ásia, embora não hajam relatos de que as armas químicas tenham sido usadas nos campos de batalha da Europa.
Também durante a Guerra Fria, observou-se um desenvolvimento das armas químicas. [2]
O Gás Mostarda utilizado nos conflitos, era mais denso do que o ar, acumulando-se no solo. Com a elevação da temperatura, este evaporava e causava lesões nos soldados. [3]

Em 1997, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) foi formalmente estabelecida [2].
Atualmente, 189 países aderiram à Convenção sobre Armas Químicas, o que representa cerca de 98% da população mundial. [2]

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz no 2013. [4]
Mesmo assim, verificou-se o uso de armas químicas nos últimos anos. [4]
Referências:
[1] What is a Chemical Weapon? - Organisation for the Prohibition of Chemical Weapons [online] Consultado a: 03/04/2020. Disponível em: https://www.opcw.org/our-work/what-chemical-weapon
[2] Armas Químicas – UNODA. [online]. Consultado a: 03/04/2020. Disponível em: https://www.un.org/disarmament/es/adm/armas-quimicas/
[3] Bismuth, C., Borron, S. W., Baud, F. J., & Barriot, P. (2004). Chemical weapons: documented use and compounds on the horizon. Toxicology letters, 149(1-3), 11-18.
[4] Koblentz, G. D. (2020). Chemical-weapon use in Syria: atrocities, attribution, and accountability. The Nonproliferation Review, 1-24.